quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quais são as dispensações que Deus nos concedeu? Estamos sob a dispensação da graça?

Muita especulação tem havido sobre o número e a natureza das dispensações ou sistemas de relacionamento entre Deus e a raça humana. A grande maioria dos “dispensacionalistas” contemporâneos alega (1) que a história bíblica está dividida em sete dispensações distintas; (2) que Deus possui ainda hoje propósitos salvíficos diferentes para Israel e para a Igreja; e (3) que vivemos hoje sob a “dispensação da graça”, enquanto os israelitas estiveram, do Sinai à morte de Cristo, sob a “dispensação da lei”.
Por mais atrativos que os diagramas dispensacionalistas possam parecer, eles carecem de fundamentação bíblica. A divisão da história da salvação em sete dispensações distintas, como proposta pelos dispensacionalistas, não deriva de uma exegese acurada dos textos bíblicos onde aparecem os termos gregos oikonomia (traduzido como “dispensação” em Ef 1:10; 3:2 e 9; Cl 1:25) ou aión (traduzido como “era[s]” em Lc 20:35; Jd 25), e nem sempre é sugerida pelo consenso geral das Escrituras. Tal divisão não passa, portanto, de um esquema artificial, arbitrariamente imposto às Escrituras, que acaba retalhando a unidade tipológica da Palavra de Deus.
A própria Bíblia divide a história humana em duas grandes dispensações, interligadas através de um relacionamento tipológico. A
primeira delas é a dispensação do Antigo Testamento, que se estendeu da queda do homem à morte de Cristo; e a segunda é a presente dispensação do Novo Testamento, que iniciou com a morte de Cristo e prossegue até a Sua segunda vinda. A epístola aos Hebreus define o relacionamento tipológico existente entre ambas as dispensações ao mencionar que a primeira foi um tipo (“figura” ou “sombra”) da segunda; e que esta, por sua vez, é o antítipo (realidade ou concretização) da primeira (ver Hb 7:10).
Já a teoria dispensacionalista de uma permanente distinção entre Israel e a Igreja desconhece completamente o conceito neotestamentário de que em Cristo todas as distinções raciais e étnicas foram desfeitas. Paulo é claro em afirmar que em Cristo “não há distinção entre judeu e grego” (Rm 10:12), e que todos os que estão em Cristo são também “descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:26-29; ver Hb 11:8-16).
Sérias implicações teológicas estão associadas à falsa dicotomia dispensacionalista de que sob a antiga dispensação israelita “da lei” os pecadores eram salvos “pela lei” sem a graça, e que sob a presente dispensação cristã “da graça” as pessoas são salvas “pela graça” sem a lei. Se todos os seres humanos de todas as épocas são igualmente pecadores (Jr 13:23; Rm 3:23; Ef 2:1-3), como foi possível que alguns deles puderam ser salvos pelos seus próprios méritos de obediência à lei? Não teria Deus sido injusto para com as pessoas do Antigo Testamento, ao impor-lhes um plano de salvação legalista, bem mais severo do que o do Novo Testamento?
Uma análise detida do conceito bíblico de salvação revela o fato de que os pecadores foram, sob ambas as dispensações e em todos os tempos, sempre salvos pela graça (Sl 6:4; Is 55:1-4; Ef 2:8 e 9), justificados pela fé (Gn 15:6; Hb 2:4; Rm 5:1) e julgados pelas obras (Dt 28; Mt 5:16-21; 25:31-46; Ap 20:11-13). Isso significa, em primeiro lugar, que o Antigo Testamento não ensina um caminho legalista de salvação. É interessante notarmos que, mesmo no concerto do Sinai (ver Êx 19:24), Deus primeiro salvou o Seu povo da escravidão do Egito (Êx 20:1 e 2) para depois proclamar-lhe o Decálogo e exigir a obediência (Êx 20:3-17). Por semelhante modo, o Deuteronômio “não ensina”, de acordo com Gerhard von Rad, “um caminho legalista”, pois nele os imperativos da obediência requerida são sempre uma resposta de Israel aos indicativos da salvação anteriormente provida pelo Senhor. Além disso, todos os sacrifícios oferecidos sob a antiga dispensação prefiguravam em símbolos a suprema revelação da graça salvífica de Deus na morte de Cristo como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
Por outro lado, a nova dispensação não ensina um caminho antinomista (sem lei) de salvação. A falsa teoria de que a graça de transgressão da lei” (I Jo 3:4) e a lei fosse abolida, então não existiriam mais pecadores e, conseqüentemente, não haveria mais necessidade de salvação. Paulo refuta esta teoria ao afirmar que a fé não anula a lei moral (Rm 3:31; ver Mt 5:17 e 18), pois o problema do pecado não está na lei, que é santa, justa e boa (Rm 7:12), mas no próprio pecador que precisa ser regenerado pela graça de Deus (Rm 3:23). Aqueles que verdadeiramente aceitam o dom gratuito da salvação de Deus em Cristo passam da condenação da lei (Rm 8:1-4) para a conformidade com a lei (Hb 8:8-10).
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos

Billy Graham e os Dez Mandamentos

“A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos” (Salmos 19:7-8)

Billy Graham responde no website de seu ministério:

“Será que Deus ainda espera que guardemos os Dez Mandamentos? Eles não perderam a validade, uma vez que foram dados a milhares de anos atrás e o mundo é tão diferente hoje?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO CARNAVAL?

Assista o vídeo a seguir e descubra o que realmente existe por trás do carnaval. Ouça também uma entrevista com um "pai de santo" que não se envergonhou em dizer toda a verdade.




Texto retirado do Exército Universal - www.ExercitoUniversal.com.br http://www.exercitouniversal.com.br/2012/02/o-que-esta-por-tras-do-carnaval.html#ixzz1m74ve0RQ
WWW.EXERCITOUNIVERSAL.COM.BR
Under Creative Commons License: Attribution No Derivatives

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O CONCEITO GENUÍNO DE FÉ


  A fé genuína segundo as Escrituras.
Conforme o contexto bíblico geral, nós aprendemos que a fé (emunáh) não é uma simples crença, mas sim uma crença acompanhada de ações que dão testemunhos de nossas convicções em relação a YHWH, por exemplo:
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14:12

A fé em hebraico difere-se "do conceito de fé no grego". No mundo Ocidental a fé significa confiança, "considerar algo verdadeiro, estar convicto”.

O significado da palavra fé "no hebraico" é mais ampla, isto é, além de confiança e convicção, também é entendida como firmeza, constância, perseverança, estabilidade, lealdade e devoção.
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho. (Hebreus 11:1-2).

Em Êxodo 17 aprendemos algo interessante em relação ao conceito de fé vivenciado por Moisés, vejamos: 
Os amalequitas haviam-se levantado para lutar contras os Israelitas. Então Moisés disse a Josué: "Escolha alguns dos nossos homens e lute contra os amalequitas. Amanhã tomarei posição no alto da colina, com a vara de Deus em minhas mãos". 
Josué foi então lutar contra os amalequitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moisés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da colina. Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam.
 
Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pegaram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol." (Êxodo 17, 9 - 12).

Emunáh é a palavra hebraica para a fé. O conceito de fé no hebraico engloba ao mesmo tempo firmeza, constância, estabilidade, lealdade e devoção. Moisés permaneceu estável na fé e perseverante até o pôr do sol.

Avraham Abraão) é o pai da fé (emunáh) por crer em YHWH e consequentemente por obedecer suas determinações, isto é, Avraham não possuía uma simples crença de que existia um Deus criador dos céus e da terra e quando solicitado pelo próprio Eterno para que sacrificasse seu filho Ytzrak (Isaque), o mesmo se justificou dizendo simplesmente que acreditava em Deus e no seu mandado, porém não obedecendo-o, muito pelo contrário, a fé de Avraham foi justificada pela sua obediência a YHWH que resultou em obras segundo o querer do Altíssimo.
Que proveito há se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura, a fé poderá salvá-lo? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras. Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 
Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o crêem e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? 
Porventura Avraham, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Itzrak (Isacc)? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: 
E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé. (Tiago 2:14-24)

Na Carta aos Hebreus, no capitulo primeiro, encontramos uma série de exemplos relacionados a fé sendo acompanhada de obras segundo os propósitos de YHWH, e não como uma simples crendice (crença absurda e ridícula) resumida simplesmente no fato de acreditar na existência de um Deus Criador ou num Messias (cristo) sem o devido acompanhamento de boas obras como testemunho daquilo que cremos e por isso obedecemos.
 Como você pôde notar nós apresentamos duas conseqüências distintas de fé, ou seja, aquela onde obedecemos diretamente o mandado do Eterno em testemunho a fé que possuímos Nele e em Sua Palavra e o segundo exemplo onde tomamos atitudes pessoais específicas acompanhadas de uma ação para servirem de sinais da fé que possuímos em YHWH, como no caso de Moisés e a Guerra entre Israel com os amalequitas.

Lembrando que em primeiro lugar deverá estar a fé e obediência aos mandamentos do Eterno, fator que contribuirá diretamente para nossa salvação, este é o plano do Criador.

Fonte:  Xan - Torah Web -

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

RELIGIÃO APRISIONA, JESUS LIBERTA!

Jesus 1



Falar de santidade em nossos dias anda meio fora de moda, visto que o “cristianismo”, especialmente o de mercado, tem nutrido outros valores e objetivos mais próprios deste mundo. Em poucas linhas, quero falar sobre o conceito de santidade a partir de duas perspectivas: o conceito de Jesus a respeito da palavra de Deus e em segundo lugar, a respeito da interpretação de Jesus da Palavra.



Inicialmente, consideremos santidade conforme relacionado pelo próprio Jesus em João 17:17, quando Cristo afirma que seríamos santificados na verdade.



Neste texto, podemos afirmar que Jesus tinha em mente que o ser santificado tinha, na verdade, uma profunda e indissolúvel relação com a assimilação dos conceitos da verdade de Deus, mediante um aprendizado não apenas teórico da Palavra, mas mediante a vivência da presença de Deus na história em conformidade com o padrão da Palavra de Deus. É precisamente essa vivência na verdade que o discípulo amado entendia ao falar-nos da necessidade de andarmos na verdade e amor.



Essa vivência da verdade é a chave hermenêutica para o entendimento de ser santo pela palavra, e no texto de João 17, Cristo nos fala de um ser santo que não deixa de ser essencialmente humano; assim o sendo e fazendo parte da história, porém vivamos a presença de Deus no mundo, vivendo na sua verdade, amando a sua verdade. Umas das expressões latinas mais apropriadas aos crentes em todo o tempo é o coram deo, que significa estar na presença de Deus, e estar na presença dEle é sobretudo estar em Cristo e vivendo na verdade.



Nesta esteira, rompemos com qualquer entendimento legalista de santidade, assim como tinha alguns dos Judeus, especialmente os fariseus, e ainda, com o legalismo da história da Igreja e, mesmo, mais recente em nossos dias, com o pragmatismo de muitos que mergulham os incautos no cumprimento religioso, nas rotinas das campanhas, como algum tipo de espiritualidade e santidade.
Jesus 2



Ao contrário, em Cristo e com Cristo, ser santo diz respeito a viver a alegria do conhecimento de Deus pela fé e pela oração, desejando os valores do Reino, separar-se dos valores pagãos, não dos pagãos, onde o crente deve desejar uma vivência diferentemente radical, promovendo a supressão das desigualdades e o cuidado com os fracos e desamparados, sem farisaísmos, portanto. Sem o triunfalismo e a superficialidade da espiritualidade reinante. Mas com as marcas do caráter do próprio Cristo!



É a perspectiva de viver a santidade de Deus na nossa própria vivência, afirmando a santidade dos lugares não pela absurda afirmação da presença de Deus em “templo” ou igreja, mas pela presença de homens santos que cultuam a um Deus santo e que não tolera os valores que não são santos onde quer que vivam, ali mesmo vivendo porque foram colocados por Deus e, para ser sal e luz, não para fugir de sua vital influência.



A grande lição desse simples e importante entendimento para nossas vidas e ministério, diz respeito a  abordagem a respeito da falta de dependência da graça que nos conduz ao legalismo, à religiosidade suspeita, à auto-afirmação e auto-dependência espiritual, que nos afoga e nos liquida diante da graça do Senhor. Se pensarmos que se pode viver a vida cristã fora dessa dependência de Deus, do reconhecimento de nossa incapacidade e miséria pessoal, nunca iremos descobrir essa face de Deus, a da sua graça, que é não a gratuidade da graça barata, mas o caro caráter de Cristo, a imprescindível substituição vicária de sua morta aos seus eleitos. Nosso reconhecimento de insuficiência nos leva a aprendermos e a depender da graça de Deus. Esse é um momento muito difícil para o ser humano – reconhecer-se incapaz e chegar ao ponto de desesperar da própria vida. Nesse ponto, o Senhor nos leva a uma constatação dramática: nada mais posso fazer. Isso para o ser humano é muito frustrante. Mas, até que cheguemos aqui, Deus não pode agir em nós.



Essa é uma realidade que dimensiona nossa santidade e nossa vida de oração e prática. É quando já desistimos de todos os nossos recursos, perdemos a esperança da auto-justificação e buscamos a vivência do Deus Santo. Quando parece ser o fim, é onde Deus começa a agir! Deus nos chama para vivermos vidas santas, mas é Ele quem nos santifica. Deus nos convoca a servi-Lo, mas, na realidade, é Ele mesmo que nos impulsiona a isso por meio do Seu próprio poder em nós. A obra é dEle, mas é nossa também, para ser realizada nas nossa realidades, no “mundo” onde Deus mesmo nos colocou para sermos diferentes e promovermos os valores que se ajustam à Sua santidade, fazendo diferença, rompendo os valores “pagãos” e promovendo os valores do Reino. A glória, contudo, pertence, somente a ELE.



Fonte: DilsileiMonteiro



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sucuri de 19 metros é encontrada em Pará



Incrível!! Sucuri de cerca de 19 metros encontrada na Serra da Velha Pobre, localizada entre os municípios de Porto de Moz e Almeirim, no Pará.
Para deter o animal eles acabaram sacrificando, talvez se tivesse um pessoal mais preparado conseguissem dete-la sem matar.
—————————————————————————————————————-
Algumas curiosidades:
De acordo com a lenda, Nabau era uma terrível cobra de mais de 100 pés de comprimento com cabeça de dragão e 7 narinas.
Mas agora nativos que vivem ao longo do rio Baleh em Bornéu acreditam no retorno da criatura mística após a divulgação de uma foto de uma cobra gigante nadando em um braço remoto do rio.
A foto, capturada de helicóptero por um membro de um time de resgate, que monitorava áreas de alagamento, gerou um intenso debate sobre sua autenticidade.
Até mesmo o respeitado jornal “New Straits” em Kuala Lumpur pediu aos leitores que fizessem seu próprio julgamento sobre as fotos.
Nativos que alegam terem visto o animal dizem que lhe deram o nome de Nabau, em referência à serpente marinha que pode se transformar em outras formas de animais.
Pessoas que analisaram a fotografia descartaram a possibilidade de ser um tronco.
Um colunista perguntou: “Um tronco não pode se contorcer, pode?”. Outros sugeriram que era uma lancha, o que foi descartado por conta da marola de arrasto estar torta.
A acusação mais comum é que a foto simplesmente foi manipulada digitalmente, enquanto outros dizem que o rio Baleh é de cor diferente da mostrada na foto.
Mas nativos que insistem que a cobra existe dizem que fotos da criatura em diferentes partes da selva provam que ela está se movimentado pelos braços dos rios.