quinta-feira, 29 de setembro de 2011


ROSH HASHANÁ (COMEÇO DO ANO)

Ao anoitecer de 28 de setembro de 2011 iniciará a Festa Bíblica citada em Levítico 23:24,25: "ADONAI disse a Mosheh: Fale ao povo de Yisra'el: 'No sétimo mês, o primeiro dia do mês deve ser para vocês um dia de descano absoluto, para que se recordem, uma convocação sagrada anunciada com som do shofar. Não realizem nenhum tipo de trabalho comum e levem a ADONAI uma oferta feita pelo fogo." (BJC)¹.
Na Torá (Pentateuco) este dia é chamado em Lv 23:24 de זכרון תרועה (Zichron Teruá) ouRecordação do Toque [do Shofar] e em Nm 29:1 de יום תרועה (Yom Teruá) ou Dia do Toque [do Shofar]. No Machzor (Sidur Especial para as Festas), ele também é conhecido como יום הזכרון (Yom Hazicaron) ou Dia da Recordação e יום הדין (Yom HaDin)ou Dia do Juízo. A Partir da Época da Mishná (“Lei Oral”) a Festa passou a ser conhecida como ראש השנה Rosh Hashaná ou Começo (cabeça) do Ano. Este dia dá início aosAsséret Yemê Teshuvá (10 Dias de Arrependimento) que findam em Yom Kipur (Dia da Expiação - Lv 23:26).

Contagem dos Anos
Inicialmente, o Êxodo era o marco da contagem dos anos, para o povo de Israel. Está escrito em Êxodo 12:1,2: "ADONAI falou a Mosheh e Aharon na terra do Egito; ele disse: "Vocês devem inicar seu calendário por este mês; ele será o primeiro mês do ano para vocês." Lemos também em Êxodo 34:18: "Guarde a festa da matzah², comendo a matzah, como eu ordenei a você: durante sete dias no mês de aviv, pois foi no mês de aviv que você saiu do Egito.".
Séculos após, a contagem dos anos passou a ser conectada aos reinados, como exemplificado pelo texto de Jeremias 1:2: "A palavra de ADONAI veio a ele nos dias de Yoshiyahu, o filho de Amon, rei de Y'hudah, no décimo terceiro ano de seu reinado.".
Após a destruição do Templo Sagrado, em 70 E.C., esse fato tornou-se o referencial da contagem. Existem documentos bem posteriores à Idade Média que contém registros de datas baseadas no referido evento.

Criação do Mundo

O número de anos foi calculado pelos sábios judeus, que examinaram os registros disponíveis,perscrutando o texto bíblico, em relação aos anos e meses, considerando os 7 dias da criação, como sendo dias de 24 horas como os nossos, PARA FINS DE CONTAGEM. O valor ético desta data é profundo e alude à soberania de D-us sobre a criação, sendo mais importante do que a precisão técnica na contagem, cujo alcance de precisão é impossível. Há uma tradição mui antiga de que o mundo começou a ser criado em 1° de Tishrê, o que fortaleceu a definição de Rosh HaShaná como o referencial judaico para a contagem dos anos.
Sendo assim, 1° de Aviv ou Nissan é o início do ano festivo, enquanto 1° de Tishrê é o 1° dia do ano Civil judaico. Semelhantemente, 1º de Elul é o ano novo quanto ao oferecimento dos dízimos dos animais e 15 de Shevat é o ano novo das árvores de Israel.
Os dias que vão desde Rosh HaShaná a Yom Kipur são chamados de Yamim Noraim (Dias Temíveis).
Segundo a tradição judaica, em Rosh HaShaná (Yom Teruá) o destino de cada judeu para o ano seguinte é decidido, se haverá juízo ou misericórdia. Entretanto, esta decisão não é selada até Yom Kipur, podendo ser mudada para melhor durante os 10 dias intermediários de arrependimento (entre Rosh HaShaná e Yom Kipur). Esta mudança pode ocorrer caso Deus ache no judeu uma sincera teshuvá (arrependimento, retorno). Tradicionalmente, várias orações de contrição são feitas em Rosh HaShaná.
O principal preceito da Festa de Yom Teruá (Rosh HaShaná) é o Toque do Shofar (Lv 23:24; Nm 29:1). O Shofar é uma trombeta feita de chifre de carneiro – nunca de boi, por causa do evento do bezerro de ouro, o qual foi idolatrado pelos israelitas. Hoje, usa-se também o chifre de antílope africano na confecção do Shofar iemenita (dos judeus do Iêmen).

O Shofar transmite muitas mensagens a Israel e às nações

1. relembra o carneiro preso nos arbustos pelo chifre, o qual Deus providenciou para substituir Isaque (Gn 22:13);
2. relembra a revelação da Torá do Senhor, na qual ouviu-se a קל שפר (Kol Shofar), literalmente a Voz do Shofar. Ou seja, o Shofar, não é tocado como uma buzina, mas simbolicamente "fala", como uma pessoa, pois possui uma voz. De acordo com Apocalipse 1:10 e 4:1-2, a voz do Senhor é como a voz do Shofar. Ou seja, o Shofar nos lembra do temor ante a voz de Deus;
3. Redenção (restituição, justiça e libertação) – Lv 25:8-10 (Jubileu);
4. Preparação para batalhas – I Co 14:8;
5. Conquistas – Js 6:1-5,15-16;
6. Segundo o Talmud, o toque do Shofar é usado por Deus para confundir os espíritos malignos;
7. De acordo com o Rabino Maimônides, este toque deve despertar-nos ao arrependimento e preparação espiritual para a celebração de Yom Kipur (Dia da Expiação);
8. Louvor – Sl 150:3;
9. A Volta do Messias. Esse é o auge dos apontamentos que o Shofar faz. A Bíblia deixa claro que o retorno do Messias Yeshua (Jesus) será antecipado pelo soar de um Grande Shofar (Is 27:13; Mt 24:29-31; I Ts 4:16-17; I Co 15:51-52);
Enquanto que Pêssach (Páscoa), Matzot (Pães Ázimos) e Shavuôt (Pentecostes) falam do Messias morto e ressurreto, Yom Teruá (Dia do Toque do Shofar), Yom Kipur e Sucot (Tabernáculos) falam do retorno do Messias, e da implantação física de Seu reino na Terra – Ap 5:10.

Culinária
Existe nesta data o costume de ingerir-se maçãs e chalôt (pães trançados) redondas que simbolizam a eternidade. Toma-se fatias de ambas, molha-as no mel, e antes de comer, diz-se: “Que seja a vontade de Deus dar-nos um ano bom e doce”. É costume também comer nesta data um bolo de mel. Tradicionalmente os judeus sefaradim (de origem ibérica) comem nesta data abóboras, alhos-porós, acelga, tâmara, feijão roxinho, romã, cabeça (ראש Rosh) de peixe ou língua de boi. Pede-se a Deus, que sejamos como a cabeça e não como a calda.

Tashlich
Existe a tradição de no 1° dia de Rosh HaShaná, às margens de um rio, lago ou mar, orar, sacudindo os bolsos, barras da calça, declarando simbolicamente o pedido de que Deus jogue os pecados no fundo do mar (Miquéias 7:19).

Saudações
Durante o tempo da Festa, tradicionalmente cumprimenta-se um homem com: Leshaná Tová Tikatêv Vetechatem! E à uma mulher com: Leshaná Tová Tikatevi Vetechatêmi! Estas frases significam: “Que sejas inscrito(a) e selado(a) para um bom ano! Os sefaradim saudam-se com a frase em ladino: “Muchos años y saludozos!” (Muitos e saudáveis anos!).
Que esta Festa seja um tempo de renovo para os discípulos de Yeshua (Jesus), de origem judaica, um tempo de revelação do Messias para os demais judeus, e um tempo para os cristãos refletirem sobre a brevidade do retorno Messiânico, haja vista o grande número de judeus que hoje já dizem a Yeshua: - "Baruch Habá Beshem Adonai!" ("Bendito seja O que vem em Nome do Senhor!").
"Pois eu lhes digo que vocês não me verão mais, até que digam:'Bendito é o que vem em nome de Adonai'". (Mt 23:39).
Feliz 5772 pra todos!
Tiago Corrêa

quarta-feira, 28 de setembro de 2011


ENTRE O SUJEITO E O PREDICADO

Por Igor Miguel

Você já se perguntou porque uma árvore em condições naturais não morre de fome? Por que os pássaros não passam necessidade? Por que um cão não tem crise existencial e se suicída? A resposta não é tão simples, mas tem raízes profundas na ética monoteísta.

Segundo a ética monoteísta, cuja origem remonta o patriarca Abraão, o mundo e tudo que nele existe, existe por causa de leis que determinam relações corretas entre as coisas e os seres. Células sobrevivem por causa de leis químicas que estabelecem trocas com um conjunto de outras células e orgãos, em uma complexa rede de permutas e relações que a estabilizam e a equilibram.

A tendência dos fenômenos naturais e físicos ao eqüilíbrio, opera-se justamente por causa da complexidade de leis e regras relacionais inerentes às propriedades físicas da matéria, que quando operam umas com as outras, elaboram uma grande estrutura de permuta de forças e entropia, até que toda estrutura desfrute da estabilidade.

Uma pedra aparentemente estática, tem mais energia e fluxo de relações do que se pode imaginar, não é em vão que é necessária grande energia para tirá-la de sua estabilidade, por exemplo o uso da dinamite.

O que me impressiona é que esta estrutura legal que permeia os fenômenos naturais, origina-se da idéia monoteísta de um Deus que governa todas as coisas integralmente. Por ele ser um, todas as coisas tendem à unidade, à integridade e ao mutualismo. Diferente da tendência positivista de fragmentação da realidade em partes para chegar-se à compreensão do todo, no pensamento monoteísta, as partes interagem, formando uma grande unidade estrutural, pois é da natureza de um Deus criador e único, imprimir sua unidade na diversidade da criação. O monoteísmo reconcilia paradoxos, não é monista e nem dualista.

Incrível como a ciência ocidental, se devidamente analisada, esbarra em uma filosofia teísta que paradoxalmente explora a unidade da diversidade e a diversidade da unidade. Esse fluxo de parte para o todo e do todo para as partes, que manifesta o conceito de um Deus que criou com PALAVRAS.

Ele interpolou o verbo entre o sujeito e o predicado, animou o mundo pela palavra, deu movimento... No princípio era o verbo. Imprimiu regras gramaticais entre as coisas, e as coisas se relacionaram, as partes se conectaram, e tudo começou a pulsar por sua Palavra.

Os físicos estudaram palavras, os químicos estudaram palavras, a ciência estudou palavras, as leis que permeiam todas as coisas, o código, o DNA que ELE imprimiu em uma realidade que revela o que Ele é, e permite as pessoas experimentá-lo além do número, gênero e grau.

Voltando à pergunta inicial: Por que as plantas e os animais em seus habitat natural não sofrem das angústias dos homens? A resposta é só uma: O homem de alguma forma está fora de seu habitat, se rebelou contra as leis que determinam como ele deve se relacionar com as coisas, com o mundo que o cerca, com as outras pessoas e os animais. O homem é um ser anômico, anárquico e solto, uma alma penada deslocada da estrutura que o beneficia. Todos os seres o fazem por instinto natural, mas o homem não o faz por sua rebelião. Sua insistência em se manter por fora, baseado no suposto discurso de liberdade e autonomia, mandou-o para o cativeiro do vazio.

Só há uma forma desse homem voltar a existir que é colocar o verbo entre o sujeito e o predicado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Depoimento pastor Cláudio Ernani Ebert

O RENOVO entrou em minha vida numa hora crucial. Era jovem, recém formado em um seminário teológico, com o título de Bacharel em Teologia debaixo do braço, mas com o coração em frangalhos. Descobri que não sabia pastorear, mesmo tendo passado cinco anos em treinamento teológico/pastoral. Logo compreendi que cuidar de vidas seria minha vocação principal, mas, parecia incoerente cuidar de vidas sem ter alguém cuidando de minha própria vida.
À época, envolvi-me com um treinamento do CETREL (Centro de Treinamento de Líderes) da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo (Campus Cruzade International) que era dirigido pelo Pr Edson Nepomuceno Barbosa, seu diretor Regional para o Sul do País. Ao conhecer esse homem de Deus, imediatamente percebi que havia encontrado uma referência, uma paternidade espiritual consciente e responsável que sempre busquei, mas sem encontrar. Descobri nele um homem que tinha vocação de cuidar de homens. Em dois anos de treinamento semanal, em conversas particulares, entendi que havia nascido uma aliança que Deus havia preparado para mim. E foi em Março do ano de 1984 que Edson me desafiou para participar do primeiro grupo de RENOVO de Pastores. Com alegria aceitei o desafio. Além da aliança firme que nasceu entre nós, outras alianças com outros homens de Deus se processaram e até hoje, uma boa parte de irmãos e amigos fazem parte dessa caminhada de intimidade, de amor e de vida espiritual.
RENOVO afetou diretamente minha vida pessoal e a vida de minha família. Meu filho e minhas duas filhas nasceram no contexto de RENOVO e aprenderam a ver o Pr Edson como seu “Vô Edson” e assim o chamam até hoje, mesmo que meu filho e minhas filhas tenham respectivamente 27, 25 e 18 anos de idade.
A vida responsável na família e no ministério foram direta e proporcionalmente influenciadas pelo ministério de RENOVO e nesses anos de caminhada, casado há 29 anos, dou graças a Deus pela maravilhosa aliança de RENOVO, estratégia certamente usada por Deus para preservar minha vida pessoal, familiar e ministerial.
Hoje faço parte do CRR (Conselho de Referência de Renovo) e do RENOVO Permanente, e me alegro com a perspectiva de manter esse ministério acesso e se espalhando pela nossa nação e pelo mundo. RENOVO é “homens de Deus andando com outros homens de Deus, tentando manter a chama da vida e do ministério latente por meio do desafio mútuo e do compartilhar de vida entre si”. Essa é minha visão particular desse grande projeto de Deus.
Dou graças a Deus pelo vida e coerência de meu pai espiritual, Edson Nepomuceno Barbosa e pela chama viva que continua ardendo em seu peito no cumprimento de sua grande missão: cuidar de homens de Deus e se reproduzir em suas vidas. Como ele costuma dizer, “sucesso sem sucessor é fracasso”. Por isso quero ajudar a honrar essa visão assumindo minha responsabilidade de andar com outros homens de Deus, espalhando essa visão por onde quer que eu ande.

Claudio Ernani Ebert
  • Marido de Clarice Ebert desde 25/07/1981 e pai de Jeison Timóteo (02/12/1982), Jeise Tabita (26/11/1984) e Jamine Tamira (21/12/1991).
  • Bacharel em Teologia pelo Seminário Irmãos Menonitas, Faculdade Fidelis, Curitiba Paraná;
  • Mestre em Teologia pela Columbia International University, Carolina do Sul, USA, realizado na Alemanha, na cidade de Korntal, Stuttgardt e pela Faculdade Batista de Curitiba — PR.
  • Pós—graduado na área de psicologia em Terapia Familiar Sistêmica;
  • Graduado no Seminário em Liderança Avançada pelo Instituto Internacional do Haggai em Cingapura, na Ásia;
  • Graduado Docente Internacional no FDS (Faculty Development Seminar – Seminário de Formação de Docentes Internacionais) do Instituto Haggai em Maui, no Hawaii, Estados Unidos da América;
  • Executivo Estadual do Haggai no Paraná;
  • Docente Nacional do Instituto Haggai do Brasil
  • Docente credenciado de EIRENE Internacional na área de comunicação e Família e Fundamentos Bíblico-Teológicos do Casamento e da Família;
  • Pastor-Presidente da Comunidade do Amor — Igreja Evangélica Livre do Bairro Boa Vista, em Curitiba – PR.

domingo, 11 de setembro de 2011

O poder da intercessão


Texto Bíblico: 1 Sm 12.23 “E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho  bom e direito”  
Leitura Bíblica em Classe – Jeremias 14.1-3,7,8,10; 15.1

A INTERCESSÃO E OS SEUS PRIVILÉGIOS
1. A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO
* Tem o poder de aplacar a ira divina – 
Êxodo 32.32 Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.
* Tem o poder de mudar decisões divinas -
 Êxodo 33.15 15 Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
* Tem o poder de evitar juízos divinos – 
Isaías 38.5 Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua , e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.

2. A NECESSIDADE DA INTERCESSÃO
* Temos o dever de orarmos pedindo paz – 
Salmos 122.6 Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.
* Temos o dever de orar uns pelos outros – Tiago 5.16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
* Temos o dever de  orar em todo tempo – Efésios 6.18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.

3. A EFETIVIDADE DA INTERCESSÃO
* Tem o poder de vencer o inimigo – 
Êxodo 17.11 E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
* Tem o poder de trazer livramentos – 
Atos 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
* Tem o poder de enfrentar desafios – 
I Reis 18.36 Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.

70 dicas muito importantes para memorizar a Bíblia


Pastor Cornélio Augusto traz setenta dicas de
Depois de memorizar milhares de textos bíblicos, não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Tenho declamado textos nos momentos que antecedem alguns cultos da Igreja Batista da Lagoinha e isso tem gerado em muitas pessoas um desejo de memorizar também. Mas quando me veem, também se assustam com a capacidade que Deus me deu. Mas sempre tenho uma boa notícia sobre isso: EU SOU NORMAL! Deus me deu a mesma capacidade que deu para você que está lendo este texto agora. Somos capazes de memorizar a Palavra de Deus. E provo. Depois que iniciamos o projeto na Ponta da Língua – de incentivo à memorização e estudo da  Sagrada –, muitos me abordam falando que estão memorizando a Palavra e até livros inteiros.
Quero, então, trazer para vocês um resumo abençoado para quem deseja navegar neste rio de Deus. São setenta super dicas, veja:
1. Compre uma Bíblia.
2. Invista alto nisso. “Renda” certa.
3. Tenha muitas Bíblias.
4. Colecione Bíblias. Doe Bíblias.
5. Tem Bíblia de todo jeito.
6. Tenha todas elas.
7. Leia a Palavra.
8. Faça disso um estilo de vida.
9. Leia muito mesmo.
10. Escolha um texto que você gosta.
11. Não comece a memorizar genealogias.
12. Tem que ser algo fácil, útil e prazeroso.
13. Ouça a Palavra.
14. Ouça muito. No carro, em casa.
15. Ouça no trabalho, no computador.
16. Ouça ao dormir, ao acordar, no som ambiente.
17. Ouça na cozinha, no ônibus, no avião.
18. Enfim, ouça a Bíblia, muito mesmo.
19. Tenha a Palavra sempre por perto.
20. Carregue a Bíblia para onde for.
21. Tendo a Bíblia por perto, fica mais fácil.
22. Escreva a Palavra.
23. Faça cartazes com versículos.
24. Escreva versículos em cartões.
25. Compre um caderno grande.
26. Escreva um versículo em cada folha.
27. Coloque versículos na porta da geladeira.
28. Espalhe versículos pela sua casa.
29. Espalhe versículos no seu escritório.
30. Fale a Palavra.
31. Fale alto. Quando der, é claro.
32. Fale para as pessoas.
33. Não diga “alô”. Fale um versículo.
34. Cante a Palavra.
35. Transforme o versículo em canção.
36. Dramatize a Palavra.
37. Fale gesticulando.
38. Fale fazendo caras e bocas.
39. Ponha sua imaginação para funcionar.
40. Seja criativo.
41. Desenhe a Palavra.
42. Transforme o versículo em desenho.
43. Faça esquemas, diagramas, acrósticos.
44. Faça uma planilha de textos bíblicos.
45. Faça manutenção do que você memorizou.
46. Pense na Palavra.
47. Medite na Palavra.
48. Ensine a Palavra.
49. Explique o que você entendeu dela.
50. Faça associações criativas.
51. Associe versículos a endereços.
52. Associe versículos a pessoas.
53. Memorize versículos com as referências.
54. Compre livros de memorização.
55. Compre o Curso de Memorização da Bíblia.
56. Compre Cds da Bíblia Falada.
57. Invista alto nisto.
58. Ensine aos seus filhos a Palavra.
59. Cante versículos com eles.
60. Compre jogos bíblicos.
61. Jogue com seus amigos
62. Torne a Palavra prioridade máxima.
63. Seja disciplinado com ela.
64. Todo dia. Toda hora. A cada minuto.
65. Palavra. Palavra. Palavra.
66. Divirta-se com ela.
67. Faça dela o seu maior prazer.
68. Coma a Palavra.
69. Seja guloso nisso.
70. Faça tudo isso, para não pecar, para acertar o alvo, para ser mais parecido com Jesus.
Viu como é simples? Comece já. Aplique estas dicas. Pratique. Se você é NORMAL, você consegue.
“Tudo posso naquele que me fortalece”.
(Filipenses 4.13.)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Jogo “El Shaddai” leva Deus e o Velho Testamento para os grandes video-games


Jogo "El Shaddai" leva Deus e o Velho Testamento para os grandes video-gamesDepois de usar deuses mitológicos e a figura do  em como “Doom”, ”God of War”, “Devil May Cry” e “Battle for Asgard”, agora surge um novo jogo, onde o  da Bília é invocado.
“El Shaddai: Ascensão do Metatron” (Ignition Entertainment) é um game cujo protagonista é baseado em Enoque, homem que, segundo o livro do Gênesis, foi levado ao céu sem precisar morrer. Segundo os  apócrifos de Enoque, ele se tornou o chefe dos arcanjos e protetor de tesouros do céu.
Em “El Shaddai”, Enoch é um sacerdote que tenta impedir sete anjos caídos de destruírem o mundo. Shane Bettenhausen, diretor da empresa que criou o jogo, disse que há muitos jogos populares que usam a mitologia, mas “El Shaddai” queria contar uma  diferente.
“As mitologias religiosas ocidentais são uma espécie de tabu na  popular. É complicado mexer com a , a menos que você esteja tentando fazer algo didático”, disse ele. “Sentimos que a maioria dos cristãos do Ocidente não conhece esta história. Decidimos apresentar a história modernizada no jogo, porque ele é um bom  ao caçar anjos caídos, trazendo-os de volta para enfrentar a justiça nos Céus.”
Bettenhausen disse ainda que a empresa fez uma releitura da história do Livro de Enoque, tomando muito cuidado para não chatear os fiéis. ”Não há nada ali que possa ofender, mas pode fazer cristãos tradicionais ocidentais se perguntarem sobre esse relato de Gênesis. Não queremos fazer nenhum marketing explorando a fé alheia.”, disse ele.
Na história, sete anjos foram enviados à Terra para viver entre os seres humanos. Os anjos inesperadamente apaixonaram-se pelos seres humanos de quem deveriam zelar e os seres humanos, do mesmo modo, começou a  os anjos mais que a Deus Todo-Poderoso (ou El Shaddai, em hebraico). Do relacionamento de humanos e anjos, surge uma nova raça, os chamados Nefilins, que ameaçam destruir o mundo.
Deus decidiu restaurar a ordem e envia um ser humano para enfrentar os anjos e livrar o mundo dos nefilins. Surge então Enoque, um homem bom que havia sido chamado para o céu. De volta à Terra, ele sai em busca dos anjos e da Torre de Babel. Cada andar da torre é um reflexo de um dos anjos caídos, onde o surrealismo surge com força total no game que possui versões para PlayStation 3 e Xbox 360.
Lançado no Japão em abril, o jogo se tornou um  instantâneo entre os fãs de desenhos japoneses do tipo anime, que apreciaram seu estilo de arte e movimentos. Logo surgiram grupos de fãs e as convenções de gamers no Japão testemunhou os primeiros cosplayers (fãs que se vestem como seus personagens favoritos) de El Shaddai.
“Ficamos impressionados porque no Japão você raramente vê surgir um grupo de fãs antes de o produto se popularizar,” disse Bettenhausen. ”Na ComicCon em San Diego (em julho), já tivemos cosplayers americanos. Foi muito legal ver isso acontecendo”
Para os criadores, a história apela para os jogadores do  masculino e feminino, e por isso acreditam que podem alcançar um sucesso ainda maior.
“O que realmente vai surpreendê-lo em El Shaddai, além dos gráficos estranhos, e a história, diferente de tudo que você já viu, é a experiência de jogar num cenário que muda a cada momento”, disse Bettenhausen.
Para finalizar a matéria, confira o Trailer do jogo e alguns vídeos disponíveis no Youtube. Divirta-se!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hCbe0OOzIjA#t=0s
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hwB9plJqBNg#t=0s

Aproveitando a oportunidade, me fortaleço quando tentam me pegar


sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Os olhos são a lâmpada do corpo

Os olhos são a lâmpada do corpo

A boca fala do que o coração está cheio. Jesus disse isso a 2000 anos atrás. Os olhos são a lâmpada do corpo, se forem maus, todo o resto será mau.
Normalmente vemos nos outros aquilo que nós somos. Um ladrão nunca confia nos outros pois pensa que todos são como ele. Os homossexuais sempre tentam explicar na bíblia que existiam homens na bíblia que eram homossexuais. E sempre acham que todo homem ou mulher é gay ou é bissexual. O que não é verdade.
Tem uma ilustração onde uma mulher sempre olhava para o jardim da vizinha e via as roupas sujas, acinzentadas, pareciam todas mal lavadas. A mulher contava para seu marido e se gabava de não ser como aquela vizinha que era descuidada e fazia seu trabalho de forma relaxada. Isso aconteceu por vários dias até que um dia ela ficou assustada. As roupas estavam brancas como nunca. Nenhuma sujeira. A mulher de forma irônica fala com seu marido: Até que enfim ela aprendeu a lavar suas roupas. Ao que seu marido responde: Não querida. Esta manhã eu levantei mais cedo e limpei o vidro de nossa janela.
Muitas vezes a sujeira está no vidro de nossa janela e não no que vemos nos outros. Se seus olhos forem maus, tudo que você olhar será mau. Nossos olhos sempre vêem sob a nossa perspectiva que sempre é tendenciosa e parte do nosso pressuposto. Assim, se nosso coração está cheio de algo, jamais conseguiremos entender como a outra pessoa enxerga ou busca.
Lembro-me de ter sido chamado de louco não poucas vezes. Seja porque não bebia, porque não transava ou porque não queria ir para baladas. Para quem queria aquilo, parecia loucura eu considerar aquilo como lixo. Era como uma afronta.
Também fui chamado de louco quando resolvi que não queria uma carreira profissional que me estava sendo proposta. Alguns sonhavam com aquilo e eu simplesmente estava descartando. Mais uma vez uma afronta.
Onde estão seus olhos? Em quê você se parece com Jesus? O que você tem descartado por causa de Jesus? Ou você tem considerado outros como “religiosos” por abrirem mão de coisas por amor ao mestre?
Se não estou disposto a dar nada, acho ruim quando tem alguém que quer dar mais do que eu. Minha tendência é dizer que todo mundo é ruim como eu e me esconder na depravação total do homem. Porém Tiago diz que a fé sem obras é morta. O que você tem feito? Até onde você está disposto a ir por Jesus? Quanto tem te custado ser cristão?
Se sua resposta é apenas ir à igreja de vez em quando e dar esmolas ou dízimo de vez em quando, você ainda não tem idéia do que seja ser cristão. E provavelmente diga que sou um fanático, porém espero que você seja um fanático disposto a morrer por aquele que morreu por você.
Que Deus tenha misericórdia de nós.

Evangélicos sem espetáculo

Por Nicholas D. Kristof, The New York Times – O Estado de S.Paulo
Nesta época de polarizações, poucas palavras provocam tanta aversão nos ambientes liberais quanto “cristão evangélico”.
Em parte, isto se explica porque, nos últimos 25 anos, os evangélicos foram associados a personagens rabugentos e fanfarrões. Quando os reverendos Jerry Falwell e Pat Robertson debateram na televisão se os ataques de 11 de Setembro foram uma punição de Deus contra as feministas, os gays e os secularistas, Deus deveria tê-los processado por difamação.
Anteriormente, Falwell defendera que a aids é “o julgamento de Deus sobre a promiscuidade”. Esta presunção religiosa permitiu que o vírus da aids se espalhasse, constituindo uma imoralidade maior do que tudo o que poderia acontecer nas saunas gays.
Em parte, por causa desta postura bem-pensante, todo o movimento evangélico frequentemente foi condenado pelos progressistas como reacionário, míope, irracional e até mesmo imoral.
Entretanto, esse menosprezo casual é profundamente injusto, se considerarmos o movimento como um todo. Ele reflete um tipo de intolerância às avessas, às vezes um fanatismo às avessas, dirigido contra dezenas de milhões de pessoas que na realidade se envolveram cada vez mais na luta contra a pobreza e na defesa da justiça global.
Essa linha compassiva da corrente evangélica foi dotada de bases extremamente sólidas pelo reverendo John Stott, um moderado estudioso inglês que influiu de maneira muito mais importante no cristianismo do que astros da mídia como Robertson ou Falwell. Stott, que morreu há alguns dias aos 90 anos, foi incluído na lista das cem pessoas mais influentes do globo da revista Time. Em termos de estatura, às vezes foi considerado o equivalente do papa entre os evangélicos de todo o mundo.
Stott não pregou acenando com a ameaça das penas do inferno numa rede cristã de televisão. Ele foi um humilde estudioso cujos 50 livros aconselham os cristãos a emular a vida de Jesus – principalmente sua preocupação com os pobres e os oprimidos – e a se opor a mazelas sociais como a opressão racial e a poluição ambiental.
“Os bons samaritanos sempre serão necessários para socorrer os que foram assaltados e roubados; entretanto, seria melhor acabar com os bandoleiros na estrada de Jerusalém a Jericó”, escreveu Stott em seu livro A Cruz de Cristo. “Por isso, a filantropia cristã em termos de alívio e ajuda é necessária, mas muito melhor seria um aprimoramento a longo prazo, e nós não podemos fugir da nossa responsabilidade política e da necessidade de participar da transformação das estruturas que inibem este aprimoramento. Os cristãos não podem olhar com tranquilidade as injustiças que arruínam o mundo de Deus e degradam suas criaturas”.
Stott deu exemplos das injustiças contra as quais os cristãos precisam lutar: “os traumas da pobreza e do desemprego”, “a opressão das mulheres”, e na educação, “a negação de iguais oportunidades a todos”.
Para muitos evangélicos que sempre se retraíam quando um “televangélico” ganhava as manchetes, Stott era um guru intelectual e uma inspiração. Richard Cizik, presidente da Nova Igreja Evangélica Parceria para o Bem Comum, que trabalhou heroicamente para combater desde o genocídio até a mudança climática, me disse: “Contra a charlatanice e a irracionalidade no nosso movimento, Stott permitiu afirmar que você é “evangélico” e não deve se arrepender”.
O reverendo Jim Wallis, diretor de uma organização cristã chamada Sojourners (Os visitantes), que trabalha em prol da justiça social, acrescentou: “John Stott foi o primeiro líder evangélico importante que defendeu o nosso trabalho na Sojourners”. Stott, que foi um aluno brilhante em Cambridge, também ressaltou que a fé e o intelecto não precisam ser conflitantes.
Há muitos séculos, o estudo profundo da religião era extraordinariamente exigente e rigoroso; por outro lado, qualquer um podia declarar-se cientista e passar a exercer a alquimia, por exemplo. Hoje, é o contrário. Um título de doutor em química exige uma formação rigorosa, enquanto um pregador pode explicar a Bíblia pela televisão sem dominar o hebraico ou o grego – ou mesmo sem mostrar interesse pelas nuances dos textos originais.
Os que se denominam líderes evangélicos revelam-se hipócritas, transformando Jesus em lucro em lugar de emulá-lo. Alguns parecem inclusive homofóbicos, e muitos que se declaram “a favor da vida” parecem pouco preocupados com a vida humana depois que ela sai do útero. São os pregadores que aparecem nas manchetes e são menosprezados.
Escrevendo sobre a pobreza, as doenças e a opressão, encontrei outros ainda. Os evangélicos estão desproporcionalmente dispostos a doar o dízimo do que ganham a obras de caridade, em geral ligadas à igreja. O mais importante é que se procuramos nas linhas de frente, nos EUA ou no exterior, nas batalhas contra a fome, a malária, as violações nas prisões, a fístula obstétrica, o tráfico de pessoas ou o genocídio, alguns dos mais corajosos que encontramos são cristãos evangélicos (ou católicos conservadores, que a eles se assemelham de muitas maneiras) que vivem verdadeiramente a sua fé.
Não sou particularmente religioso, mas reverencio os que vi arriscando sua vida dessa maneira – e me enoja ver esta fé ridicularizada em coquetéis em Nova York.
Por que tudo isto é importante?
Porque tanto as pessoas religiosas quanto as seculares fazem um trabalho fantástico em questões humanitárias – mas elas frequentemente não trabalham juntas em razão das suspeitas mútuas. Se pudermos superar este “abismo divino”, poderemos progredir muito mais no combate às mazelas do mundo.
E esta seria, realmente, uma dádiva divina.