Esta é uma interrogativa que acompanha diversas mentes em todo o mundo. A ciência tenta provar que tudo não passa de uma explosão e que um animal evoluiu e se tornou em homem, enquanto a religião afirma que tudo passou por uma mente superior que criou todas as coisas. Em Que eu acredito?
Não sou ateu pois não posso negar o inegável, não posso negar o descortinado, o revelado, não posso negar minha trajetória existencial. Não posso ser ateu, pois não quero fingir que não vejo o mistério, o grande, o complexo, o inteligente, a harmonia e a transcendência.
Não sou ateu porque Deus está aí mesmo quando toda sofisticação científica se esforçou por negá-lo ou ao menos ignorá-lo. No futuro a guerra não será mais entre ateus e não-ateus, será entre crer em Deus ou nos ídolos. A guerra não será sobre a fé e nunca foi, pois ela sempre esteve lá. Sim! A fé sempre esteve aí do seu lado, ao lado do filósofo e do cientista. Sem uma credulidade mínima, sem uma confiança paradigmática, mesmo que provisória, não haveria os saltos científicos, as revoluções científicas. Sem um mínimo de confiança, não haveria "objetividade" científica. A fé está lá, pois a ciência objetiva é subjetivamente orientada, e o sujeito é crente inevitavelmente.
O homem pode se abster de Deus, mas não pode se abster da fé. Nenhum homem suportaria viver sem um mínimo de confiança em alguma coisa ou alguém. Os homens ficariam aterrorizados se pensassem nas probabilidades de um ônibus capotar na estrada, de um avião cair, de ser atingido por uma bala perdida, de contrair uma doença contagiosa, de herdar um câncer dos antepassados, seria perturbador, se não houvesse um mínimo de fé, para sair de casa, e ignorar as estatísticas, mas confiar no motorista, no piloto, no engenheiro, no médico. Agora, se ele fosse um pouco mais honesto, confiaria em Deus, que está sob todos os cálculos e estatísticas, que é Senhor da proteção e do desastre. Que converge a previsibilidade e a imprevisibilidade a seu serviço, a sua vontade amorosa. Nem sempre compreensível, mas sempre amorosa. Aí reside a fé!
Minha fé não é cientificamente comprovada. Ainda bem! Pois se fosse, não seria fé, seria ciência. Deus não seria Deus, seria mais um objeto científico, mais uma bactérias sob a lente do microscópio. Ele não pode ser "ontologizado" fisicamente, não pode ser quantificado quimicamente, não pode ser sistematizado filosoficamente, pois é pura relação. Isto não significa que Deus seja alguma coisa que só pode ser compreendida misticamente, ao contrário, isto significa que se pode conhecê-lo em relação ao que Ele é. Quando o homem entra em relação com Deus, Deus se revela. Aos que não querem encontrá-lo, Ele se oculta, coloca uma barreira intransponível entre sua revelação e o que o ignora.
Mas, aquele que é minimamente honesto, perguntará, buscará e irá encontrá-Lo. Ele estará lá, obviamente presente, misteriosamente e plenamente existente. Nada é tão real do que Aquele de onde procede toda realidade. Nada é tão existente do que Aquele de onde emana toda existência.
Não obstante, o encontro não é racionalizável nos termos cartesianos. Ele tem uma racionalidade e lógica próprias, uma outra articulação. Lá, afetividade, racionalidade, espiritualidade, física, química, lógica e mística, convergem para a composição multidisciplinar, integral do homem que se curva boquiaberto ante ao espetáculo de Sua presença:
"Não há problema em não se acreditar em Deus; o problema é que se acaba sempre acreditando em alguma besteira." (G.K. Chesterton)Não sou ateu porque não consigo desacreditar no que já se revelou. Não sou ateu, pois ser ateu para mim não é possibilidade. Ser ateu significaria ignorar a extravagância da natureza, seria ignorar a genialidade das partículas mais rudimentares e a profundidade das coisas mais simples. Ser ateu seria ignorar o fato de que existem paradoxos que não se contradizem. Só Deus poderia criar complexidade em coisas aparentemente tão simples, e grandeza em coisas tão modestas.
Não sou ateu pois não posso negar o inegável, não posso negar o descortinado, o revelado, não posso negar minha trajetória existencial. Não posso ser ateu, pois não quero fingir que não vejo o mistério, o grande, o complexo, o inteligente, a harmonia e a transcendência.
Não sou ateu porque Deus está aí mesmo quando toda sofisticação científica se esforçou por negá-lo ou ao menos ignorá-lo. No futuro a guerra não será mais entre ateus e não-ateus, será entre crer em Deus ou nos ídolos. A guerra não será sobre a fé e nunca foi, pois ela sempre esteve lá. Sim! A fé sempre esteve aí do seu lado, ao lado do filósofo e do cientista. Sem uma credulidade mínima, sem uma confiança paradigmática, mesmo que provisória, não haveria os saltos científicos, as revoluções científicas. Sem um mínimo de confiança, não haveria "objetividade" científica. A fé está lá, pois a ciência objetiva é subjetivamente orientada, e o sujeito é crente inevitavelmente.
O homem pode se abster de Deus, mas não pode se abster da fé. Nenhum homem suportaria viver sem um mínimo de confiança em alguma coisa ou alguém. Os homens ficariam aterrorizados se pensassem nas probabilidades de um ônibus capotar na estrada, de um avião cair, de ser atingido por uma bala perdida, de contrair uma doença contagiosa, de herdar um câncer dos antepassados, seria perturbador, se não houvesse um mínimo de fé, para sair de casa, e ignorar as estatísticas, mas confiar no motorista, no piloto, no engenheiro, no médico. Agora, se ele fosse um pouco mais honesto, confiaria em Deus, que está sob todos os cálculos e estatísticas, que é Senhor da proteção e do desastre. Que converge a previsibilidade e a imprevisibilidade a seu serviço, a sua vontade amorosa. Nem sempre compreensível, mas sempre amorosa. Aí reside a fé!
Minha fé não é cientificamente comprovada. Ainda bem! Pois se fosse, não seria fé, seria ciência. Deus não seria Deus, seria mais um objeto científico, mais uma bactérias sob a lente do microscópio. Ele não pode ser "ontologizado" fisicamente, não pode ser quantificado quimicamente, não pode ser sistematizado filosoficamente, pois é pura relação. Isto não significa que Deus seja alguma coisa que só pode ser compreendida misticamente, ao contrário, isto significa que se pode conhecê-lo em relação ao que Ele é. Quando o homem entra em relação com Deus, Deus se revela. Aos que não querem encontrá-lo, Ele se oculta, coloca uma barreira intransponível entre sua revelação e o que o ignora.
Mas, aquele que é minimamente honesto, perguntará, buscará e irá encontrá-Lo. Ele estará lá, obviamente presente, misteriosamente e plenamente existente. Nada é tão real do que Aquele de onde procede toda realidade. Nada é tão existente do que Aquele de onde emana toda existência.
Não obstante, o encontro não é racionalizável nos termos cartesianos. Ele tem uma racionalidade e lógica próprias, uma outra articulação. Lá, afetividade, racionalidade, espiritualidade, física, química, lógica e mística, convergem para a composição multidisciplinar, integral do homem que se curva boquiaberto ante ao espetáculo de Sua presença:
Não dá para ser ateu.
Pois, o meu ser transcende o ser apenas ateu.
Não dá para ser ateu.
Pois, atoa eu não quero viver.
Não dá para ser ateu.
Pois, o teu deus não pode ser o meu.
Não dá para ser ateu.
Pois, o ateu não é, deixou de ser.
Não dá para ser ateu.
Pois meu ser é no encontro com o "Eu Sou o que Sou".
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